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Jiu-Jitsu: por que todo mundo está indo pro tatame?

De executivos a creators, passando por médicos, estudantes e até pais e filhos treinando juntos. O jiu-jitsu está saindo do nicho das artes marciais e virando rotina de quem busca autocontrole, foco e pertencimento.

Mas por que agora?

Em um momento em que o corpo deixou de ser apenas estética e virou infraestrutura de performance, o jiu-jitsu ocupa um espaço interessante: exige disciplina, te ensina a perder, a respirar sob pressão e, talvez o mais difícil de tudo, a baixar o ego.

O esporte virou parte da rotina de quem busca foco, presença, resiliência e pertencimento.

O que os dados mostram

No Google Trends, as buscas por “jiu-jitsu para iniciantes” dobraram no último ano.
Nos EUA, plataformas como BJJ Fanatics e Art of Jiu-Jitsu criaram marketplaces milionários com conteúdo, produtos e formação online. No Brasil, academias com proposta high-touch, treinos sob medida e comunidades locais estão movimentando a cena.

Por que o jiu-jitsu?

O jiu-jitsu oferece uma experiência de aprendizado rara em tempos acelerados.
Treina o corpo, claro. Mas principalmente treina o ego.
Você precisa lidar com desconforto físico e emocional. Ter paciência com o próprio progresso.
E isso tem valor.

Tem gente tratando o jiu-jitsu como o novo MBA comportamental: um treino completo de foco, inteligência emocional e controle da energia.

“É um dos poucos lugares onde você não consegue fingir que sabe. Ou você sabe, ou você aprende.”

Mas o hype também traz risco: nem toda prática intensa é sinônimo de saúde.
Tem uma linha tênue entre buscar evolução pessoal e transformar tudo em mais uma forma de performar.

Do tatame para a cultura de bem-estar.

O crescimento do jiu-jitsu mostra como o bem-estar está se tornando mais denso, mais real e, ao mesmo tempo, mais desafiador. Mas também levanta perguntas: estamos realmente buscando saúde ou apenas novas formas de performar?

Entre a busca por autocontrole e o risco de transformar tudo em status, o tatame pode ser tanto um lugar de equilíbrio quanto de desequilíbrio. Cabe a cada um entender sua própria motivação.

Takeaway:
O jiu-jitsu está nos ensinando que bem-estar é consistência. E isso diz muito sobre o momento em que estamos vivendo.

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