Prepare-se para uma nova era de bem-estar: o turismo do sono está decolando no Brasil e no mundo.
Em Gramado, a família Peccin transformou o Hotel Wood, em parceria com a CiaDoSono, num oásis focado exclusivamente no descanso, oferecendo desde colchões com massagem vibratória até rituais de sono personalizados.
Não é só dormir, é uma experiência de luxo que reflete um mercado global de US$ 641 bilhões em 2023.
Dormir é o Novo Luxo? O Mercado Bilionário do Descanso
O sono deixou de ser apenas uma necessidade biológica para se tornar um ativo de luxo e bem-estar. Impulsionado pela busca por saúde pós-pandemia, esse nicho de mercado cresceu impressionantes 8% globalmente em 2023, movimentando cifras astronômicas. As projeções são ainda mais ambiciosas: o mercado global do sono pode alcançar US$ 585 bilhões até 2024, enquanto o turismo de bem-estar totaliza uma estimativa de US$ 1,3 trilhão até 2025.
Não é à toa que 58% dos viajantes, incluindo brasileiros, buscam escapadelas focadas no sono, segundo pesquisas da Booking.com e Hilton. A pandemia atuou como um catalisador, elevando a conscientização sobre saúde preventiva e transformando o sono em um motivador central para as decisões de viagem.
De Colchões Inteligentes a Rituais: A Tecnologia a Serviço do seu Descanso
No Hotel Wood, a estratégia é clara: criar um santuário do sono. Além dos colchões com massagem vibratória e uma seleção de cinco tipos de travesseiros, o hotel oferece rituais de sono que incluem infusões relaxantes e cromoterapia.
Para garantir um ambiente ininterrupto, o acesso é restrito para hóspedes abaixo de 14 anos. Mas a inovação vai além do físico: hotéis do sono estão integrando inteligência artificial em colchões e assistentes para personalizar a iluminação e temperatura dos ambientes, usando sistemas de iluminação circadiana e colaborando com especialistas para programas holísticos.
A parceria com a CiaDoSono, que fornece colchões de alta qualidade, é crucial para elevar o padrão da experiência e consolidar essa pegada wellness.
Luxo e Diferenciação em um Mercado Competitivo
As diárias no Hotel Wood começam em R$ 676 e podem chegar a R$ 1.301,50 para suítes com massageador. No universo do turismo do sono, programas em spas de luxo podem custar a partir de R$ 4.456 por noite, e produtos como colchões premium da CiaDoSono alcançam os R$ 13.000.
Mas por que esses valores tão elevados? A resposta está na demanda por luxo, bem-estar e a necessidade de diferenciação em mercados saturados, como Gramado, que recebe 6,5 milhões de visitantes. Essa estratégia de nicho, combinada com parcerias robustas, permite margens de lucro elevadas.
Contudo, o turismo do sono enfrenta críticas de elitismo, com custos que muitas vezes ultrapassam US$ 1.000 por noite, levantando questões sobre sua acessibilidade e o impacto ambiental do luxo.
Desconectar para Reconectar: O Sono Como Símbolo de Status e Autocuidado
O turismo do sono reflete uma mudança cultural profunda: a priorização do bem-estar e a busca por um descanso intencional, muitas vezes compartilhado nas redes sociais por millennials e Geração Z.
Com projeções de crescimento para US$ 129,90 bilhões até 2032, e a CiaDoSono planejando um guia de certificação para hotéis, o futuro promete ainda mais inovações e parcerias estratégicas.
A chave será equilibrar o luxo e a tecnologia com práticas sustentáveis e acessibilidade, garantindo que o sono perfeito não seja apenas um privilégio, mas uma busca consciente por uma vida mais equilibrada.
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