Nos últimos meses, casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas acenderam um alerta no Brasil. Só em São Paulo, foram 39 ocorrências notificadas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, com 10 já confirmadas e 29 em investigação. Pernambuco também investiga novos episódios.
O que é o metanol?
O metanol é um tipo de álcool altamente tóxico. Diferente do etanol que está presente no vinho, na cerveja e em drinks, o metanol, quando ingerido, é transformado pelo corpo em ácido fórmico e formaldeído, substâncias que podem causar cegueira, insuficiência renal, danos neurológicos e até morte (OMS).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, até pequenas quantidades de metanol podem ser perigosas, e a ingestão acidental é considerada uma emergência médica.
Por que isso preocupa?
Além do risco direto à saúde, esse tipo de contaminação fragiliza a confiança dos consumidores. Segundo a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD), o mercado ilegal de bebidas causou um prejuízo fiscal de aproximadamente R$ 28 bilhões no último ano. Isso significa não apenas perdas econômicas, mas também um impacto na segurança alimentar de toda a população.
O que dizem os especialistas
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) reforça que a responsabilidade é compartilhada por toda a cadeia: fabricantes, distribuidores e pontos de venda têm o dever de prevenir riscos e comunicar irregularidades às autoridades. Empresas como a Pernod Ricard já se manifestaram publicamente, destacando o compromisso com a qualidade e a segurança dos consumidores.
Bem-estar também é sobre escolhas conscientes
Para quem valoriza saúde e bem-estar, essa discussão vai além do álcool em si. Trata-se de cuidar do corpo de forma integral:
- Estar atento à procedência do que consumimos;
- Optar por marcas e locais confiáveis;
- Evitar riscos desnecessários que comprometem não só a saúde física, mas também a tranquilidade e a qualidade de vida.
Como lembra a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em seus materiais de prevenção, a segurança alimentar é um pilar essencial de saúde pública — e a informação é a primeira barreira contra riscos como esse.
Em resumo: cuidar do bem-estar não é apenas sobre treinar, se alimentar bem ou dormir melhor. É também sobre garantir que tudo que entra no corpo seja seguro e de qualidade. Informação é autocuidado e compartilhar essa mensagem é parte do nosso compromisso com uma vida mais saudável e consciente.
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