O próximo grande dado biométrico não vem do coração nem do pulso, vem das ondas cerebrais.
A Atlas, startup de neurotecnologia fundada por cientistas de Oxford e Cambridge, saiu do modo stealth com US$ 14 milhões em investimento para lançar seu wearable cerebral multisensorial no próximo ano.
Clareza mental sob demanda
O dispositivo, que fica discretamente atrás da orelha, usa nanosensores para decodificar sinais do cérebro em tempo real.
A partir disso, o app da Atlas mostra como hábitos diários como atividade física, sono, alimentação e até uso do celular afetam o foco, a clareza e a acuidade mental.
Mais do que medir, a tecnologia promete treinar o cérebro, entregando feedback instantâneo para melhorar a performance cognitiva e a resiliência mental.
Neurotech entra no jogo do bem-estar
A Atlas não está sozinha. O movimento de neurotecnologia direta ao consumidor está saindo dos laboratórios e ganhando o mercado wellness. A Muse lançou uma nova faixa EEG voltada para sono e meditação e firmou parceria com a Alphabeats para explorar o estado de flow em atletas. Já a Mendi, que usa sensores HEG, ajuda usuários a reduzir ansiedade e fortalecer a autorregulação mental.
A proposta da Atlas é diferente. A marca quer combater a chamada tecnologia da distração, treinando a mente para resistir aos picos de dopamina digital e sustentar atenção profunda.
FitFeed Insight
A nova fronteira da longevidade não é apenas viver mais, mas pensar melhor. Com wearables se tornando diagnósticos invisíveis, a saúde cerebral começa a ser tratada como o novo pilar da performance. A Atlas aposta que, no futuro, otimizar o foco será tão importante quanto monitorar os batimentos cardíacos e que o bem-estar mental será, finalmente, mensurável.
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