Asics e Fleet Feet estão redefinindo a experiência pré-maratona. As chamadas “shakeout runs” — corridas leves de aquecimento — deixaram de ser um ritual solitário para se tornarem eventos estratégicos que fortalecem a comunidade, testam produtos e, claro, impulsionam negócios em um mercado movido por experiências autênticas.
O que explica o boom dos ‘run clubs’?
A corrida sempre foi sobre superação, mas a pandemia adicionou um novo tempero: a busca por conexão. Com academias fechadas, os clubes de corrida viraram o novo ponto de encontro, especialmente para a Geração Z e millennials. O que era uma simples corrida de aquecimento para soltar os músculos antes de uma prova, evoluiu para um evento social massivo, amplificado por redes como Instagram e Strava.
A estratégia: vender um ecossistema, não só um produto
Marcas como Asics e Fleet Feet entenderam o recado. Em vez de focar apenas no marketing digital, elas estão investindo em eventos físicos. Em Nova York, por exemplo, a Fleet Feet organizou uma corrida gratuita que atraiu 250 pessoas, parte de uma agenda de 10 eventos na semana da maratona. Nesses encontros, os corredores não só socializam, mas testam lançamentos, como tênis Asics e fones de ouvido Shokz, gerando um feedback valioso e construindo uma lealdade que vai além do preço.
A lição para o mercado de bem-estar
A tendência é clara: o consumidor de wellness não quer mais uma relação puramente transacional. Ele busca pertencimento. Para empreendedores, investir em experiências que criam comunidades autênticas é a chave para se diferenciar em um setor saturado. A abordagem muda o foco de vendas imediatas para a construção de um ecossistema, garantindo retenção e um ROI de longo prazo. A linha de chegada, ao que parece, é apenas o começo.
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