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Casas de bem-estar: imóveis que valorizam a saúde e o autocuidado estão em alta

A plataforma imobiliária Zillow revelou um novo movimento no mercado: os consumidores estão transformando suas casas em extensões do autocuidado. A análise de milhões de anúncios mostra que o bem-estar está se tornando um dos principais fatores de valorização dos imóveis.

Imóveis que mencionam recursos ligados ao bem-estar cresceram 33% em relação ao ano anterior. Mais do que academias improvisadas, proprietários estão investindo em áreas de treino ao ar livre, jardins privativos e chuveiros externos, estes últimos capazes de aumentar o valor da casa em cerca de 2,8%, segundo a Zillow.

Com o autocuidado incorporado à rotina diária, banheiros inspirados em spas registraram um aumento de 22% nas menções. O mercado acompanha essa tendência com marcas como Kohler, Plunge e Sunlighten, que estão levando tecnologias de recuperação e relaxamento para dentro de casa, de banheiras de água fria a saunas domésticas.

O lazer ativo também virou símbolo de status. Simuladores de golfe (25%), quadras de pickleball (25%) e gaiolas de rebatida (18%) estão transformando porões e quintais em espaços esportivos completos.

Outro destaque é a busca por materiais naturais e ambientes com design biofílico, tendência que pode elevar o preço de venda em até US$ 12.500. A preferência por madeira, pedra e sistemas livres de plástico reflete o avanço do movimento antitóxico e de uma estética mais orgânica e sustentável.

De acordo com as projeções do setor, o mercado imobiliário de bem-estar deve ultrapassar US$ 1,1 trilhão até 2029, consolidando a casa como o novo centro da saúde, da performance e da longevidade.

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