Nascida em 2013 da necessidade de corredoras, a Pink Cheeks resolveu um problema que todo atleta de endurance conhecia bem: a falta de produtos de skincare que aguentassem o tranco. Com um protetor solar em bastão e um antiatrito como carros-chefe, a marca fincou sua bandeira no nicho esportivo e não parou mais de crescer.
Qual foi a sacada?
Enquanto o mercado oferecia protetores que escorriam com o suor, a Pink Cheeks apostou na hiper-segmentação. Criada por quem vivia o esporte, a marca ganhou autenticidade e validou seus produtos na prática. A estratégia inicial foi cirúrgica: parcerias com marcas de roupas esportivas, patrocínio de corridas e uma comunidade fiel de revendedoras construíram a reputação da empresa. Em 2017, o salto para grandes varejistas como Centauro e Decathlon já indicava o potencial, elevando o faturamento para R$ 3 milhões.
A pandemia como ponto de virada
A queda nas vendas durante o isolamento social poderia ter sido um freio, mas para a Pink Cheeks, foi um catalisador. A marca aproveitou o momento para recalibrar sua comunicação e se reposicionar como unissex. A jogada foi certeira: expandiu o público-alvo sem perder sua base, que hoje ainda é 90% feminina, e abriu caminho para novas campanhas com atletas masculinos.
O resultado? Um sprint para os R$ 50 milhões
A estratégia de expansão e o foco na comunidade culminaram em um faturamento que dobrou para R$ 50 milhões em 2024. A parceria como protetor solar oficial da Maratona do Rio não só consolidou a marca no cenário esportivo, mas também deu vida a um novo produto, o Bronze Carioca. Agora, com planos de crescer mais 25% em 2025, a Pink Cheeks prova que entender um nicho a fundo é o melhor treino para escalar um negócio no aquecido mercado de wellness.
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