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Empreendedora cria sorvetes a partir de frutas e cascas de árvores amazônicas

De engenheira agrônoma a chef-executiva, Izanelda Magalhães está sacudindo o mercado de alimentos com a Nãnê Sorvete Amazônico. A marca, que nasceu no Acre, transforma frutas, extratos e até cascas de árvores da floresta em sorvetes 100% naturais, provando que inovação e sustentabilidade podem, sim, andar juntas.

Da saúde pública à alta gastronomia: qual a virada de chave?

A jornada de Izanelda começou longe das cozinhas. Com formação em agronomia, ela atuou por anos no sistema de saúde pública, mas foi a necessidade de criar pratos balanceados para sua companheira que despertou sua paixão pela gastronomia. A busca por conhecimento a levou a Lima, no Peru, e, de volta a Rio Branco, ela comandou o Jannus Bistrô por uma década. Foi lá que a semente da Nãnê foi plantada, a partir de uma sobremesa inusitada feita com chá de casca de cumaru.

O ingrediente secreto? A própria floresta.

O DNA da Nãnê é a biodiversidade amazônica. A marca foge dos insumos industrializados, minimizando gorduras trans e açúcar para criar uma experiência que une sabor e bem-estar. Os ingredientes vêm direto de produtores rurais e cooperativas extrativistas locais, fortalecendo a economia regional e garantindo a autenticidade dos sabores. É um posicionamento alinhado à crescente demanda global por produtos que contam uma história, são saudáveis e ambientalmente conscientes.

Escala industrial, alma artesanal.

O que era uma receita de bistrô hoje tem escala para crescer. A Nãnê conta com uma fábrica própria capaz de produzir 200 quilos de massa de sorvete por hora e mil picolés simultaneamente. Essa capacidade produtiva abre as portas para a expansão em mercados premium, atraindo o olhar de investidores que buscam negócios com propósito e alto potencial de crescimento.

A trajetória da Nãnê Sorvete Amazônico oferece uma lição valiosa para empreendedores e executivos: priorizar as origens locais não só constrói lealdade, mas também cria um diferencial competitivo poderoso. Ao integrar inovação, cultura e sustentabilidade, Izanelda Magalhães mostra que o futuro do wellness pode ter o sabor autêntico e surpreendente da Amazônia.

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