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Fibrilação Atrial: seu smartwatch é o novo anjo da guarda do seu coração?

A fibrilação atrial (FA), a arritmia cardíaca mais comum do Brasil, afeta cerca de 2 milhões de pessoas e está por trás de um terço dos casos de AVC isquêmico. Mas a grande novidade é que a linha de frente dessa batalha pode estar no seu pulso. Relógios inteligentes estão redefinindo o monitoramento cardíaco, transformando um acessório de lifestyle em uma poderosa ferramenta de saúde preventiva.

O que é esse inimigo silencioso?

A FA é basicamente um curto-circuito no coração. Os átrios, as câmaras superiores, perdem a coordenação e passam a vibrar de forma irregular e acelerada, prejudicando o bombeamento de sangue. O resultado? Sintomas como cansaço, palpitações e falta de ar, além de um risco elevado de formação de coágulos que podem levar a um AVC. A condição é mais prevalente em idosos e frequentemente associada a outras doenças cardíacas, como problemas nas válvulas.

Seu pulso virou um centro de diagnóstico?

Exatamente. Usando tecnologias como a fotopletismografia (que mede o volume de sangue com luz) e eletrocardiogramas (ECG) de uma derivação, os smartwatches conseguem identificar padrões de batimentos irregulares que são a assinatura da fibrilação atrial. Essa detecção precoce é um game-changer, pois permite que o usuário procure um médico antes que o problema se agrave, possibilitando intervenções preventivas e ajustes no estilo de vida que podem salvar vidas.

Alerta no relógio. E agora?

Receber uma notificação de ritmo cardíaco irregular é o primeiro passo. O tratamento da FA é multifacetado e vai muito além da tecnologia. Ele envolve desde o uso de medicamentos anticoagulantes para prevenir trombos até procedimentos como ablação por cateter e a adoção de um estilo de vida mais saudável. É crucial entender que, embora os wearables sejam aliados incríveis, eles não substituem o diagnóstico e o acompanhamento médico. A tecnologia empodera, mas a jornada de cuidado é construída com uma equipe de saúde.

A integração de wearables à rotina de bem-estar mostra uma tendência clara: a gestão da saúde está se tornando mais pessoal, proativa e data-driven. A tecnologia no seu pulso não é apenas sobre contar passos, mas sobre fornecer insights vitais que podem reescrever o futuro da sua saúde cardiovascular.

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