Reduzir o consumo de cigarros em 30% no Brasil não é apenas uma meta de saúde, é uma estratégia econômica bilionária. Em dez anos, essa mudança de hábito poderia salvar cerca de 139 mil vidas, evitando uma avalanche de doenças cardíacas, AVCs e câncer. O impacto vai muito além do bem-estar individual: estamos falando de uma virada de chave para a saúde pública e para o bolso do país.
Quanto custa o vício para o Brasil?
Os números não mentem. O tabagismo é responsável por 486 mortes diárias no Brasil e gera um custo direto de R$ 75 bilhões para o sistema de saúde. Mas a conta não para por aí. Quando somamos a perda de produtividade causada pelas doenças, o prejuízo é ainda maior.
O levantamento, realizado pelo IECS (Instituto de Efectividad Clínica y Sanitaria), da Argentina, reforca que manter precos elevados e reajustados regularmente é uma estratégia de custo-efetiva para reduzir o consumo de produtos nocivos, segundo a OMS e Banco Mundial.
A boa notícia? Uma redução de 30% no consumo de cigarros resultaria em uma economia total de R$ 171,1 bilhões, um valor que poderia ser reinvestido em outras áreas.
Por que aumentar o imposto é a melhor jogada?
Esqueça soluções complexas. A forma mais eficaz e barata de diminuir o tabagismo, segundo a OMS e o Banco Mundial, é simples: aumentar os impostos sobre o cigarro. Políticas fiscais mais agressivas tornam o produto menos acessível, desestimulando o início do vício, especialmente entre jovens, e incentivando fumantes a largar o hábito. A eficácia, claro, depende de uma implementação governamental robusta e da adesão da população, mas o caminho está traçado.
Uma escolha de lifestyle (e de sobrevivência)
No fim do dia, a decisão de reduzir o consumo de tabaco é um pilar do lifestyle wellness. Cada cigarro contém uma mistura tóxica de nicotina, cádmio, chumbo e outras substâncias que provocam inflamação crônica e mutações genéticas. Deixar de fumar não só previne doenças graves, mas melhora diretamente a longevidade e a qualidade de vida. Em um mercado que aposta cada vez mais em saúde e bem-estar, investir em programas e tecnologias de cessação do tabagismo não é apenas uma oportunidade de negócio, é um passo essencial para um futuro mais saudável e produtivo.
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