Movimento internacional propõe encontros analógicos para resgatar a conexão real e já conquista jovens por toda a Europa.
Desplugue e sinta: encontros que reconectam
Em um mundo onde a gente passa mais tempo online do que conversando olho no olho, movimentos como o Offline Club chegam pra lembrar que o bem-estar também mora na vida analógica. Imagine um encontro onde o celular fica na mochila e a vibe é curtir o momento: leitura, jogos, artes manuais.
Criado na Holanda, o movimento já chegou a cidades como Amsterdã, Londres, Paris, Milão e Copenhague e está mostrando que pra se encontrar de verdade, às vezes é preciso se desconectar.
Offline Club: reinventando a conexão
Mais do que só dar um tempo da internet, o Offline Club é um convite pra se reconectar com o que importa: pessoas, ideias, experiências reais. Fundado por jovens holandeses, Jordy, Ilya e Valentijn, o grupo entende que viver conectado é legal, mas que também tem seus limites.
E eles têm razão: jovens de 16 a 29 anos passam, em média, mais de três horas por dia em frente às telas. Quase 70% dos que têm entre 16 e 21 anos dizem que o excesso de internet faz mal pro bem-estar. O Offline Club quer mudar isso, incentivando momentos de presença e reflexão.
Desafios e reflexões no mundo digital
A discussão vai além do que rola no Offline Club e chega até governos e instituições que pensam em medidas pra proteger o bem-estar dos jovens. No Reino Unido, por exemplo, tem gente debatendo toques de recolher digitais pra ajudar na saúde mental.
E a British Standards Institution já mostrou que muitos jovens se sentem desconfortáveis com o tempo que passam online. Não é à toa que cresce a busca por alternativas mais saudáveis e que fazem a vida real valer a pena.
Uma nova estética de conexão
Ao promover eventos sem celulares, o Offline Club prova que é possível curtir o momento presente sem filtro e sem likes. Essa pegada inspira outras iniciativas que querem repensar o jeito que a gente usa a tecnologia. Em vários países, políticas já buscam limitar o tempo nas redes e proteger a saúde mental dos mais jovens. Porque, no fim das contas, desconectar é dar um tempo pra si, pros amigos e pra vida real e isso faz toda a diferença.
