A biotech OneSkin, startup fundada por quatro brasileiras, acaba de captar US$ 20 milhões do fundo Prelude Growth Partners para levar sua ciência do laboratório direto para o varejo.
A promessa vai além do anti-aging tradicional: a marca aposta em produtos com peptídeos para melhorar a saúde celular e introduzir o conceito de “skinspan”, a longevidade da pele. Com o apoio de gigantes como a Unilever e vendas fortes na Amazon, a projeção é faturar entre US$ 40 e 50 milhões já em 2025.
Mas afinal, essa ciência funciona?
O diferencial da OneSkin está na biotecnologia. Seus produtos, como séruns e protetores solares, são formulados com peptídeos projetados para aumentar a produção de colágeno, reduzir inflamações e, essencialmente, otimizar a função celular.
A proposta é tratar a pele como um órgão vital, cuja saúde reflete o bem-estar geral. Estudos clínicos já começam a validar a eficácia, mostrando melhoras na textura, rugas e na barreira cutânea, dando força a uma abordagem que troca promessas vagas por credibilidade técnica.
O mercado acordou para a longevidade
Essa não é uma corrida solitária. O mercado global de anti-envelhecimento, projetado para crescer 7,4% ao ano até 2027, virou campo de batalha para gigantes. Enquanto a L’Oréal fortalece sua posição com aquisições estratégicas como CeraVe, a Estée Lauder vê sua participação de mercado diminuir.
A tendência é clara: empresas estão investindo pesado em ciência avançada, IA e abordagens holísticas, mudando o foco da simples correção de rugas para a promoção da saúde da pele a longo prazo.
O futuro é integrado: de cremes a suplementos
A revolução da longevidade não para na pele. A indústria de nutricosméticos, já avaliada em US$ 8 bilhões, reforça a ideia de que a beleza vem de dentro para fora. Marcas como a Elm Biosciences, de Martha Stewart, apostam em suplementos com comprovação clínica para complementar os cuidados tópicos.
Essa convergência entre beleza e saúde atende a um consumidor cada vez mais exigente, que busca soluções integradas e com validação científica, principalmente entre a Geração Z e os millennials, que já se educam sobre o tema nas redes sociais.
O que fica?
A linha entre beleza, saúde e longevidade está cada vez mais tênue. Para marcas como a OneSkin, o desafio é duplo: inovar em um mercado competitivo e provar cientificamente suas alegações. Para os empreendedores de wellness, a oportunidade é enorme.
A demanda por longevidade real abre portas para quem souber aliar biotecnologia, transparência e uma visão de bem-estar que vai muito além da aparência.
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