De trend viral no TikTok a polêmica sobre elitismo, o pilates está no centro de um debate quente. Enquanto a influenciadora Raven Ross compara a prática a uma bolsa de luxo, empreendedores como Yasmine Reed remam na contramão, provando que o futuro do wellness pode (e deve) ser mais inclusivo.
O preço da exclusividade
O pilates explodiu. Com bilhões de views no TikTok e celebridades vendendo reformers por quase US$ 5.000, a prática virou sinônimo de um lifestyle aspiracional. Mas a que custo? A discussão esquentou quando a youtuber Raven Ross comparou o pilates a uma bolsa Bottega Veneta, escancarando a barreira financeira que afasta muita gente. Os altos custos de aulas e, principalmente, de certificação para instrutores, que chegam a milhares de dólares, criaram uma bolha elitista em torno de um método que nasceu para promover saúde.
A contracultura do wellness acessível
Em Washington D.C., uma resposta a esse movimento já tem nome: Method Room. Fundado pela enfermeira e empreendedora Yasmine Reed, o estúdio de propriedade negra nasceu com a missão de quebrar barreiras. O objetivo é criar um espaço acolhedor para pessoas de cor e outros grupos sub-representados, oferecendo aulas e certificações para novos instrutores a preços justos. A estratégia de Reed não é apenas social, é de negócio: há um mercado gigante esperando por um wellness que fale a sua língua e caiba no seu bolso.
Inclusão é o novo core
Criado por Joseph Pilates para reabilitação e fortalecimento, o método de baixo impacto promove flexibilidade, saúde muscular e equilíbrio mental. Seus benefícios são inegáveis e explicam sua popularidade como ferramenta para longevidade e bem-estar integral. A polêmica atual serve como um alerta: a exclusividade gera desejo, mas a inclusão gera comunidade e crescimento sustentável.
A discussão reflete uma tensão no coração da indústria de bem-estar. Enquanto uma parte do mercado vende exclusividade, outra aposta na acessibilidade como motor de transformação. A lição para empreendedores é clara: ignorar a diversidade não é apenas uma falha social, é deixar dinheiro na mesa. O futuro do wellness pertence a quem souber construir pontes, não muros.
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