Eles estão por toda parte: nas bebidas de caixinha, nos lanches práticos e até em muitas versões de iogurtes e barras de cereal que se vendem como saudáveis. Os alimentos ultraprocessados dominaram as prateleiras e a dieta dos brasileiros, mas a conta dessa conveniência está chegando para a nossa saúde e bem-estar.
Mas afinal, o que define um ultraprocessado?
A resposta veio do Brasil. A classificação NOVA, criada por pesquisadores da USP, colocou uma lupa sobre o que comemos, não pelo nutriente, mas pelo nível de processamento. Ultraprocessados são formulações industriais, cheias de aditivos como corantes, aromatizantes e espessantes que você não encontra na cozinha de casa. A dica de ouro para identificá-los? Uma lista de ingredientes longa, complexa e com nomes indecifráveis.
O impacto real no corpo e na mente
O consumo excessivo desses produtos vai muito além do ganho de peso. Especialistas alertam que eles alteram hormônios da fome, promovem inflamação intestinal e liberam substâncias que bagunçam o metabolismo. O resultado é um risco aumentado para a saúde intestinal, cerebral e até para o equilíbrio hormonal, com crianças e adolescentes sendo os mais vulneráveis a esses efeitos.
A virada de chave: do laboratório para o mercado
A conscientização não é de hoje. O Guia Alimentar para a População Brasileira de 2014 já recomendava evitar esses produtos, gerando um debate público intenso e a resistência da indústria. Hoje, essa narrativa ganha força com leis que proíbem a venda em escolas e abre espaço para uma nova economia do bem-estar.
A demanda por transparência e saúde impulsiona startups de alimentos clean label, aplicativos que analisam rótulos e serviços de coaching nutricional, transformando um problema de saúde pública em uma oportunidade de negócio com propósito.
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