Se você usa zinco para não ficar doente, pode repensar a estratégia. Uma revisão de 34 estudos feita pela Cochrane em 2024 bateu o martelo: não há evidências de que o mineral previna o resfriado comum. A boa notícia? Para quem já adoeceu, ele pode ser um verdadeiro game-changer, reduzindo a duração dos sintomas em até dois dias.
Mas qual é a mágica por trás disso?
O zinco age como um verdadeiro estrategista no seu corpo. Primeiro, ele atua como um “segurança”, impedindo que o rinovírus (o principal causador do resfriado) se conecte e invada as células do seu organismo. Além disso, para os vírus que conseguem entrar, o zinco sabota a “máquina de cópias” viral, freando sua replicação e, de quebra, fortalecendo a resposta do seu sistema imunológico para combater a infecção de forma mais eficiente.
A dose certa: o equilíbrio entre o benefício e o risco
Na prática, os estudos costumam usar doses de 80 mg por dia para o tratamento dos sintomas. O problema é que o uso de mais de 50 mg diários aumenta o risco de efeitos colaterais nada agradáveis, como desconforto gastrointestinal, irritação e até perda temporária do paladar ou olfato. O corpo não produz zinco, então o ideal é obter a dose diária recomendada (8 mg para mulheres e 11 mg para homens) pela alimentação e usar a suplementação de forma pontual.
Então, vale a pena?
A resposta é sim, mas com inteligência. O zinco não é uma solução milagrosa, mas uma ferramenta útil para acelerar a recuperação quando você mais precisa. A recomendação é usar por um período curto, logo no início dos sintomas, e preferencialmente em formato de pastilhas para uma ação mais localizada. Esqueça o uso preventivo sem orientação e aposte em uma suplementação consciente, que usa a ciência para otimizar seu bem-estar de forma segura e eficaz.
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