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Austrália Proíbe Menores de 16 Anos nas Redes Sociais

A Austrália decidiu refazer as regras do jogo no uso das redes sociais para a galera mais jovem. A nova política proíbe o acesso de crianças e adolescentes com menos de 16 anos às plataformas. O motivo? Proteção. E não é pouca coisa, a ideia é blindar essa geração contra o cyberbullying, a desinformação e os conteúdos tóxicos que circulam na internet.

Inspirada por debates como os levantados em A Geração Ansiosa, a medida mergulha fundo na questão da saúde mental, que bate à porta de cada clique. Mas calma: especialistas avisam que, apesar da conexão clara entre uso das redes e bem-estar, não tem uma prova sólida de causa e efeito. Ou seja, o hype da proibição tem um pé na prevenção e outro nas muitas dúvidas que ainda rondam esse tema.

O jogo dos números e das estratégias

77% dos australianos estão a favor da medida, é uma base gigante. E 87% defendem aplicar multa pesada para as plataformas que não conseguirem barrar menores de idade. O TikTok, Instagram, Facebook e outros gigantes do social media vão ter que mostrar jogo de cintura com sistemas de verificação de idade que não passem pelo tradicional documento oficial.

A real é que essa “verificação blindada” abre um parêntese: pode fazer jovem migrar para cantos menos controlados da internet, mais perigosos e invisíveis. E a lei ainda só entra em ação no fim de 2025, uma janela para ajustes, questionamentos e debates que vão determinar se a estratégia vai pro play ou fica no offline.

Esse movimento não é só exclusivo da Austrália. Alemanha, EUA, Suécia, Reino Unido e até o Brasil estão de olho nessa pauta, cada um tentando achar o equilíbrio entre proteção dos jovens e a liberdade digital, sem perder de vista privacidade e desafios tech que só crescem.

Saúde mental no centro do debate

É inegável: o intuito é claro, a saúde mental dos jovens precisa de respiro. Mas a Austrália mostra que não existe fórmula mágica. Estudos recentes, inclusive de 2023, reforçam que o impacto direto das redes no psicológico é complexo e longe de ser um veredito fechado.

O que fica no radar é a necessidade de estratégias paralelas, investir pesado em saúde mental, educação digital e diálogo aberto. A proposta de exigir métodos mais flexíveis de checagem de idade, junto com o tempo até 2025 para a chegada da nova regra, mostra que o jogo virou para uma abordagem que tem que combinar tecnologia com cuidado humano.

Na prática, a real é que o desafio está só começando: fiscalizar e entender essa transformação digital com os jovens no centro, sem perder a conexão de vista.

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