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Cardio antes ou depois do treino de força?

A resposta depende do seu objetivo e do seu nível de treinamento.

Qual é o seu objetivo?

  • Ganho de força e hipertrofia: Priorize o treino de força. Fazer cardio antes pode reduzir a força máxima e aumentar a fadiga, prejudicando a qualidade da musculação.
  • Melhora da resistência cardiovascular (Endurance): Corredores, triatletas e nadadores fundistas se beneficiam do cardio antes da musculação. Isso ativa o sistema cardiovascular, reduz risco de lesões e melhora a entrega técnica do treino de força complementar.

Nível de treinamento importa

  • Indivíduos bem treinados: Toleram cardio antes da musculação sem grandes perdas de desempenho. Exemplo: atletas adaptados que fazem bike, remo ou circuitos intensos antes de levantar altas cargas (como no crossfit).
  • Indivíduos iniciantes ou com foco em saúde: Devem priorizar musculação primeiro, usando o cardio como aquecimento leve ou complemento posterior.

Cardio como aquecimento ou recuperação

  • Antes: Cardio leve (5–10 min) é excelente para aquecer, ativar articulações e preparar o sistema cardiovascular.
  • Depois: Cardio leve pós-musculação pode auxiliar na recuperação muscular e remoção de metabólitos. Evite alta intensidade nesse momento.

Considerações práticas

Objetivo principalOrdem recomendada
Força / HipertrofiaMusculação → Cardio
Endurance / ResistênciaCardio → Musculação
Qualidade de vidaMusculação → Cardio leve

O que diz a ciência?

  • A ordem do treino influencia força, resistência e percepção de esforço.
  • Adaptar a sequência ao objetivo é mais eficaz do que seguir regras fixas.
  • A chave está na individualização e na consistência.

Curiosidade: Velocistas e a ativação de força

Atletas velocistas — do atletismo, natação ou esportes de explosão — muitas vezes iniciam seus treinos com força e potência antes de irem para a pista ou para a água. Estratégia eficaz e cientificamente embasada.

Por quê?

  • Ativação neuromuscular: Saltos, levantamentos olímpicos e sprints curtos ativam fibras rápidas (tipo II), preparando o corpo para esforços explosivos.
  • Recrutamento motor otimizado: Estímulos intensos “acordam” o sistema nervoso, melhorando coordenação e eficiência técnica.
  • Transferência direta para performance: A força gerada no início do treino é convertida em velocidade e potência nos movimentos específicos da modalidade.

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