Imagine um sistema de saúde que não espera você ficar doente para agir. Essa é a proposta da Fountain Life, healthtech cofundada por Tony Robbins que levantou US$ 108 milhões para transformar a longevidade em um jogo de dados, literalmente. A empresa está na vanguarda de um movimento que troca o modelo reativo por uma abordagem proativa e hiper-personalizada.
Mas como essa mágica acontece?
A grande sacada da Fountain Life é integrar dados de wearables que você já usa — como Apple Watch, Garmin e Oura — com diagnósticos de ponta, incluindo ressonância magnética, genômica e biópsias líquidas. Todas essas informações alimentam a Zori, uma assistente de IA que cria um fluxo de dados unificado para otimizar sua saúde em tempo real. Segundo o CTO Chris Hemp, a meta é oferecer insights práticos para ajustar o lifestyle antes que os problemas apareçam.
Resultados que falam (e atraem investidores)
E a estratégia funciona. O modelo da empresa já identificou condições de saúde potencialmente fatais em 14% dos seus membros, pessoas que se consideravam saudáveis. Esse tipo de resultado não apenas valida a tese, mas também atrai capital, como os recentes US$ 18 milhões captados em uma rodada Série B. O dinheiro está sendo usado para expandir a operação, que já conta com centros de longevidade de luxo na Flórida, Texas e Nova York.
O futuro é acessível?
Embora o serviço hoje seja premium, o plano é escalar. A Fountain Life pretende abrir novas clínicas em Houston, Los Angeles e Miami até 2026 e, mais importante, formar parcerias para treinar outras instalações médicas. A visão é clara: democratizar o acesso à medicina de precisão, transformando a forma como o consumidor final interage com a própria saúde. É a tecnologia e o bem-estar caminhando juntos para redefinir o que significa viver mais e melhor.
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