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Por que o Labubu virou mascote da geração exausta?

Em um cenário marcado por estresse crônico, hiperprodutividade e um cansaço coletivo difícil de ignorar, itens que remetem à infância estão ressurgindo, não como simples entretenimento, mas como válvulas de escape sensoriais para uma geração exausta.

É o caso de cadernos de colorir, embalagens lúdicas, mascotes sorridentes… e claro, o fenômeno do momento: Labubu.

Por que o hype?

O bonequinho de aparência estranha e fofa ao mesmo tempo, criado pela marca Pop Mart, virou item de desejo entre jovens adultos no mundo inteiro. Mas por que? Assim como doces da Fini, embalagens de M&M’s em tons pastel ou colecionáveis kawaii, o Labubu simboliza uma microfuga emocional, pequenas pausas de conforto e afeto em meio ao caos do dia a dia.

Esse fenômeno, que une nostalgia, design e comportamento, reflete uma busca consciente por experiências que aliviem a sobrecarga mental. O lúdico virou linguagem de cuidado. E mais do que tendência estética, trata-se de uma resposta afetiva ao burnout generalizado.

Marcas estão lendo esse movimento com atenção: seja ao apostar em bonecos, reviver ícones infantis ou lançar produtos com texturas, cores e formas que remetem ao universo da infância, tudo agora gira em torno de criar micro momentos de alívio no meio da rotina.

Labubu não é só um boneco, é um símbolo. Assim como um lápis de cor ou uma bala gelatinosa, ele representa um escape, um gesto de autocuidado que mistura humor, afeto e uma pitada de nostalgia.

No fundo, o hype do Labubu e de todo esse universo “fofo-funcional” não é só uma moda passageira. É o reflexo de uma nova necessidade emocional: dar espaço ao lúdico como antídoto contra a dureza do mundo adulto.

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