Quem nunca ouviu frases como “doce à noite engorda mais” ou “só pode comer chocolate depois do treino”?
Essas ideias circulam há muito tempo, mas será que existe mesmo um horário mágico para o doce?
A ciência mostra que não é tão simples assim. O impacto do doce no nosso corpo depende de três fatores principais:
1. O contexto da refeição
Comer doce isolado gera picos de açúcar no sangue, que logo caem e trazem aquela sensação de cansaço e fome. Já quando ele é consumido junto com fibras (frutas, vegetais), proteínas e gorduras boas (castanhas, iogurte), a absorção é mais lenta e equilibrada.
2. O momento do dia
Nosso metabolismo costuma estar mais ativo pela manhã e após a prática de atividade física. Isso significa que, nesses períodos, o corpo tende a usar melhor a energia proveniente dos carboidratos, incluindo o doce.
3. A frequência e a quantidade
Um bombom depois do almoço, de vez em quando, é completamente diferente de comer sobremesa todos os dias em grandes quantidades. O problema não é o doce em si, mas a regularidade e o excesso.
O papel emocional do doce
Além da nutrição, o doce também pode ter um papel afetivo: aquele pedacinho de chocolate após uma refeição pode trazer prazer e ajudar a manter uma relação mais equilibrada com a comida, influenciando diretamente nosso apetite hedônico
Não existe um horário proibido ou perfeito para o doce. O que existe é consciência, equilíbrio e estratégia: escolher o momento, a forma e a quantidade que cabem na sua rotina sem atrapalhar sua saúde.
O doce não precisa ser vilão. Ele pode ser aliado — desde que consumido com inteligência, cuide da sua saúde e tenha um acompanhamento médico nutricional
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