Acabou o monopólio masculino no universo da proteína. Pela primeira vez, as mulheres representam 51% dos consumidores que buscam suplementos, segundo a Euromonitor. Esse movimento não é só um número: é uma revolução no wellness que está forçando marcas, investidores e até o Starbucks a repensarem suas estratégias, impulsionada por uma nova visão sobre saúde e força feminina.
Adeus, “whey de maromba”: a nova busca é por força e bem-estar
A mudança vai muito além do consumo. Existe uma transformação cultural em andamento, que valoriza corpos femininos pela força e capacidade, não apenas pela estética. Mitos como o de que levantar peso “deixa a mulher grande” foram derrubados pela ciência, e as redes sociais impulsionam essa nova narrativa com influenciadoras e atletas que tornam o treino de força mais acessível. O resultado? Mais mulheres buscando proteína para construir massa muscular, fortalecer os ossos e otimizar a saúde metabólica, um fator crucial para o envelhecimento saudável.
De refrigerante a café: o mercado se reinventa
A indústria finalmente entendeu o recado. A proteína deixou de ser exclusividade de shakes pós-treino e invadiu o dia a dia com inovações que miram o consumidor comum. A Nestlé lançou o Milo Pro, a Keurig Dr Pepper apostou no refrigerante proteico Don’t Quit, e a Bulletproof criou um café instantâneo com 12g de proteína por dose. Até celebridades como Khloe Kardashian entraram no jogo com linhas exclusivas que já chegaram a gigantes do varejo como a Target.
Bilionário e acessível: a proteína virou pop
O dinheiro seguiu a tendência. Mais de US$ 2 bilhões já foram injetados em startups de proteína, com aportes que chegam a US$ 75 milhões, como no caso da marca David. Esse boom financeiro está democratizando o acesso ao produto. Hoje, é possível encontrar opções com alta proteína no cardápio de redes como Subway, Starbucks e Smoothie King, provando que o movimento é mainstream e veio para ficar.
O recado é claro: o futuro da proteína é inclusivo e personalizado. Marcas que ignorarem a força demográfica e as necessidades específicas das mulheres ficarão para trás. Para executivos e empreendedores, a oportunidade é gigante: investir em inovação, criar parcerias estratégicas e comunicar de forma autêntica com um público que não busca apenas um produto, mas um aliado para seu estilo de vida e bem-estar.
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