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Sua pressão não é mais “normal”: a nova regra do jogo para a saúde do coração

Se a sua pressão arterial costuma ficar na casa dos 12 por 8 e você achava que estava tudo sob controle, é hora de recalibrar as expectativas.

A nova Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial 2025 mudou o placar: a faixa de pressão entre 120-139 mmHg (sistólica) e 80-89 mmHg (diastólica) agora é classificada como pré-hipertensão. A mudança é um convite para agir antes que o problema se agrave.

Por que a mudança agora?

A reclassificação não é um mero detalhe técnico, mas uma mudança de mindset alinhada às evidências globais. O objetivo é acender um alerta precoce, já que mesmo níveis moderadamente elevados de pressão podem causar danos silenciosos ao coração, rins e vasos sanguíneos ao longo do tempo. Trata-se de uma estratégia proativa para interceptar a doença antes que ela se instale, reduzindo o risco de eventos graves como infartos e AVCs.

Menos remédio, mais lifestyle: o que fazer?

A boa notícia é que o primeiro passo não é correr para a farmácia. Para quem se enquadra na pré-hipertensão, a diretriz é clara: o tratamento começa com uma revisão completa do estilo de vida. Isso significa monitoramento regular da pressão e a implementação de hábitos saudáveis, como a redução do consumo de sal, a prática de atividade física e a perda de peso. A dieta DASH, rica em frutas, vegetais e laticínios magros, entra como uma forte recomendação para controlar a pressão de forma natural e eficaz.

Quando o medicamento entra em cena?

A nova meta de tratamento ficou mais rigorosa, visando manter a pressão abaixo de 130/80 mmHg para minimizar riscos. O uso de medicamentos é indicado para quem, mesmo após três meses de mudanças no estilo de vida, não atinge essa meta e apresenta alto risco cardiovascular. Já para quem registra pressão igual ou superior a 140/90 mmHg, o tratamento medicamentoso deve ser iniciado imediatamente. A abordagem equilibra a prevenção com a qualidade de vida, evitando tratamentos excessivos para casos de baixo risco.

Essa atualização reforça que a saúde cardiovascular é uma construção diária e abre espaço para inovação no mercado de wellness, desde tecnologias de monitoramento até programas de educação nutricional. É um chamado para que cada um assuma o controle do seu bem-estar, com mais consciência e menos complacência.

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