Se antes o sinônimo de férias era agito, a nova meta é… dormir. O turismo do sono, uma tendência que transforma hotéis de luxo em santuários de descanso, está explodindo, e grandes marcas de wellness já embarcaram nessa onda para combater o burnout, especialmente entre os Millennials.
A Geração Burnout dita as regras?
Os números não mentem. Uma pesquisa da Amerisleep revelou que 43% dos Millennials já usaram suas folgas remuneradas (PTO) só para colocar o sono em dia, e 35% tiram férias com o objetivo principal de descansar. Com 66% dessa geração relatando níveis de burnout de moderado a alto, a busca por recuperação deixou de ser um luxo para se tornar uma necessidade estratégica de saúde.
O mercado acordou: cifras bilionárias e muita tecnologia
A oportunidade não passou despercebida. A consultoria McKinsey já aponta a saúde do sono como uma das categorias mais promissoras para investimentos. O mercado de turismo do sono, avaliado em US$ 75 bilhões em 2025, tem projeção de chegar a quase US$ 130 bilhões até 2032. O consumidor também está disposto a investir: 47% dos americanos pagariam até 25% a mais por férias focadas em descanso. Empresas de tecnologia como Eight Sleep e Somnee já levantaram milhões em investimentos para desenvolver colchões e headbands com inteligência artificial que otimizam a qualidade do sono.
Da sua cama ao hotel: a revolução do descanso
A inovação vai além dos gadgets. Marcas como The Well e Equinox Hotels estão oferecendo serviços de acupuntura e otimização do sono, enquanto a AG1 lançou uma bebida sem melatonina para promover o relaxamento. Hotéis de luxo, por sua vez, estão implementando verdadeiros laboratórios do sono, com sistemas baseados em neurociência, como o NuCalm, para garantir uma experiência de recuperação completa. A mensagem é clara: o sono agora é um pilar central da experiência de bem-estar.
O movimento mostra uma mudança profunda no nosso lifestyle. O sono deixou de ser apenas uma necessidade biológica para se tornar um símbolo de status e um mercado potente. Para as marcas, a chance é criar soluções que unam tecnologia e experiências autênticas. Para nós, fica o lembrete de que, na era da hiperconexão, o melhor investimento talvez seja simplesmente apertar o off.
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