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Bebidas sem álcool ganham espaço em bares 

O mercado global de bebidas está mudando de cara. Enquanto o álcool segue sendo um negócio bilionário, quem mais cresce são as versões sem teor etílico, alternativas que prometem sabor, saúde e socialização equilibrada.

Cervejas, vinhos, gins e coquetéis 0% álcool estão ganhando espaço nas prateleiras e nos cardápios dos bares, impulsionados principalmente pela Geração Z, que bebe menos e busca um lifestyle com mais saúde mental e menos excessos.

E esse movimento vem ganhando força no Brasil…

O Brasil já é o 2º maior mercado de cerveja sem álcool do mundo, atrás apenas da Alemanha. E tem potencial para crescer ainda mais! A previsão é de alta de 10% ao ano até 2028, três vezes mais que as bebidas alcoólicas tradicionais.

Entre os jovens de 18 a 24 anos, o consumo frequente de álcool também caiu: segundo o relatório Covitel 2023, a porcentagem de quem bebe três ou mais vezes por semana passou de 10,7% antes da pandemia para 8,1% no ano passado.

Nesse cenário, marcas brasileiras como Nulla (de gin), La Dorni (de vinhos) e Etapp (de cervejas) já começam a disputar espaço com gigantes globais como Heineken e Corona.

E não é só no supermercado: em São Paulo, casas como Guilhotina, Casa do Porco e Belô oferecem coquetéis sem álcool, tendência que já faz parte do menu de cidades como Londres e Nova York. Na rede Empório Frutaria, por exemplo, a venda de drinks sem álcool subiu 38% em abril deste ano.

Por que isso importa?

O Brasil tem biodiversidade, know-how no agro e um consumidor aberto a novidades. A indústria que souber aproveitar isso pode liderar o futuro do mercado global de bebidas botânicas e funcionais.

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